Novo Ensino Médio: confira quais serão as mudanças na educação

O Novo Ensino Médio promete iniciar uma nova cultura de educação no país. Confira no texto a seguir as principais mudanças que deverão ocorrer em breve!

O Novo Ensino Médio promete iniciar uma nova cultura de educação no país. Confira no texto a seguir as principais mudanças que deverão ocorrer em breve!

Em 2017 foi aprovada a Lei nº 13.415 referente a mudanças significativas no ensino médio em todo o país. De lá para cá, muito se foi discutido sobre as novas características da educação e como as escolas deveriam se adequar a elas.

Mas você sabe, efetivamente, quais são as alterações mais importantes do Novo Ensino Médio? Para sanar as suas dúvidas, juntamos neste artigo os pontos fundamentais dessa lei. Confira!

Habilidades do futuro: como preparar os seus alunos?

Implantação do itinerário formativo

A principal mudança do Novo Ensino Médio é a criação do “itinerário formativo”, que consiste em dar ao aluno a autonomia para escolher as disciplinas em que ele pretende aprofundar seus conhecimentos. No entanto, isso não significa que alguém que não gosta de exatas só vai estudar ciências biológicas e humanas, por exemplo.

A escola deverá continuar seguindo as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece quais matérias devem ser ensinadas em cada ano escolar. Ou seja, nesse novo formato, o jovem terá liberdade para escolher, dentro das opções do currículo, aquilo que mais lhe agrada e que será estudado mais a fundo antes dele entrar na universidade.

Portanto, os conteúdos são divididos em quatro grandes grupos: Matemática e suas Tecnologias, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Aumento da carga horária

Foi definido que até o ano de 2022, todas as escolas do ensino público e privado devem aumentar a carga horária de aulas de 800 horas anuais para 1000 horas por ano. Com isso, a proposta é criar a cultura das instituições que oferecem a educação integral, visando uma maior e melhor preparação dos jovens para encararem o ensino superior.

Esse tempo a mais que os alunos passarão na escola deverá ser usado para as aulas do itinerário formativo, para que eles consigam aprender todos os temas propostos na BNCC e no novo programa de aulas citadas no tópico anterior.

Obrigatoriedade do ensino de inglês

O ensino médio como conhecemos atualmente não coloca o ensino da língua inglesa como essencial, mas, de acordo com as diretrizes do Novo Ensino Médio, todas as instituições devem oferecer aulas do idioma, tornando obrigatório o acréscimo dessa disciplina na grade escolar dos estudantes.

Além disso, existe também uma proposta a longo prazo para o ensino de uma segunda língua estrangeira, de preferência o espanhol. Essa é uma forma de fazer com que os jovens aprendam conceitos básicos de outros idiomas e se capacitem para oportunidades de graduação e de trabalho em outros países.

Mudanças na aplicação do Enem

Com a alteração na grade curricular dos alunos e o surgimento do itinerário formativo, era de se esperar que houvesse mudanças também na forma como é aplicado o exame mais importante do Brasil, e que mede a qualidade do ensino médio. 

Atualmente o Enem é dividido em dois dias, com 90 questões em cada um e uma produção de redação dissertativo-argumentativa. As perguntas são separadas de acordo com os diferentes campos do conhecimento.

Na nova proposta, o primeiro dia de aplicação fica reservado para a execução das perguntas referentes às disciplinas que seguem a Base Nacional Comum Curricular. Já no segundo, as questões são ligadas às matérias que o aluno escolheu para aprofundar no itinerário formativo. Ou seja, um candidato que, durante três anos, teve aulas a mais de Matemática e suas Tecnologias, vai resolver problemas dessas áreas no segundo dia de prova.

Conclusão

Todas as mudanças propostas pelo Novo Ensino Médio têm como objetivos principais atrair mais jovens de volta para a escola, já que ainda há um número elevado de estudantes que abandonam a educação ainda no ensino fundamental; e incentivar os que já estão dentro das instituições a se capacitarem e desenvolverem habilidades cada vez mais profundas nas áreas de conhecimento que mais lhes agradam.

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