Atitudes que devem ser evitadas na escola

Atitudes que devem ser evitadas na escola

Confira situações que podem ser prejudiciais para o ambiente escolar e saiba como ajudar os alunos!

O ambiente escolar, com suas relações sociais entre alunos, professores e colaboradores, pode ser complexo e desafiador. Portanto, os educadores devem manter-se atentos e buscar alternativas para torná-lo o mais saudável possível para o desenvolvimento educacional e pessoal dos jovens. Neste post elencamos situações negativas que devem ser evitadas dentro da instituição de ensino e contamos como contorná-las. Entenda!

Bullying

De acordo com dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em 2018, o Brasil está em quarto lugar entre os países com o maior índice de bullying. Segundo a Lei nº 13.185, conhecida popularmente como Lei Antibullying, em vigor desde 2016, o bullying é classificado como a intimidação sistemática, pautada na violência física ou psicológica. Ao todo, existem oito tipos: físico, verbal, moral, escrito, material, social, psicológico e o cyberbullying.

A pesquisa também traz um outro dado preocupante: metade das crianças com idade entre 13 e 15 anos sofreu algum tipo de violência na instituição escolar ou em seus arredores - número que corresponde a cerca de 150 milhões de estudantes no mundo. Ainda, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), publicado em 2015, aponta que um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de bullying.

Assim, devido à recorrência desse problema nas escolas, os educadores precisam estar atentos para evitá-lo. A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência defende que o estímulo à comunicação dos casos e a valorização de ações antibullying na escola são atitudes ideais no combate a essa situação. Afinal, a longo prazo, o bullying pode ocasionar sequelas, como estresse pós-traumático e depressão. Portanto, valorizar uma cultura de paz no ambiente escolar, tornando-o um espaço saudável para o aprendizado, é fundamental.

Descaso com a saúde mental dos estudantes

Há algum tempo, educadores ao redor do mundo vêm discutindo como a escola deve estar presente e como pode manter-se atenta também à saúde mental dos alunos. Um estudo organizado pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul verificou que 80% dos alunos da rede pública de ensino avaliados nos estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul apresentam algum tipo de transtorno mental.

Patologias como ansiedade, depressão, hiperatividade e esquizofrenia são questões que necessitam do apoio e da compreensão escolar. A escola deve identificar os alunos que podem estar enfrentando problemas e criar uma estrutura de apoio com profissionais capacitados para prover assistência psicológica e emocional, acionando a família e encaminhando casos específicos para acompanhamento médico, caso exista a necessidade.

Ausência de espaço para expressão e argumentação

Muitas crianças e adolescentes têm dificuldade para lidar com conflitos e expor opiniões, e por isso precisam ser incentivados a comunicar essas situações difíceis com ações assertivas. Dessa forma, colocá-los como protagonistas no ambiente escolar pode ser um diferencial para a sua formação.

Ao incentivar a proposição de intervenções para os problemas encontrados na escola, por exemplo, a instituição dá aos jovens a oportunidade de identificar tais questões e buscar soluções para a prática de bullying, ampliar a acessibilidade dos espaços para os alunos com deficiência, ou mesmo propor atividades voltadas à conscientização ecológica, por exemplo. É possível estimular a expressão e a argumentação de todas as faixas etárias para que no futuro os alunos organizem-se entre si e ofereçam auxílio aos colegas, tomando iniciativas relevantes para o bem-estar de toda a comunidade escolar.

Intolerância às diferenças

A escola deve formar as crianças e adolescentes para conviver em sociedade e lidar com a pluralidade. Sendo assim, nenhum tipo de discriminação, por questões étnico-raciais, físicas, linguísticas, religiosas, políticas, socioeconômicas ou de gênero, deve ser tolerado no ambiente escolar.

Para isso, é necessário investir em campanhas e rodas de conversa, para que os alunos possam discutir sobre a intolerância, compreender suas origens e desconstruir alguns preconceitos através do diálogo, da pesquisa e da argumentação.

O cuidado com as dinâmicas sociais no ambiente escolar é fundamental para garantir um processo de aprendizagem saudável e positivo para todos os alunos. Por isso, a instituição deve fomentar atitudes positivas, estar atenta à saúde dos estudantes e prepará-los para lidar com conflitos de maneira construtiva!

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