Qual é o objetivo da avaliação diagnóstica?

Em uma turma da educação básica, por exemplo, a avaliação diagnóstica permite ter análises individuais e da classe toda, ou seja, com o auxílio dela dá para estabelecer comparações e avaliar o desenvolvimento de meninos e meninas durante o ensino remoto. Por essas e outras razões, é um mecanismo bastante eficiente para checar todo o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Com relação a outras avaliações, como a somativa e a formativa, a diagnóstica se destaca por oferecer um resultado amplo, que vai muito além dos aspectos cognitivo e intelectual. Na prática, seu resultado é capaz de contribuir com a trajetória educacional dos alunos e também serve para estimular ainda mais o desenvolvimento de competências e outras habilidades. Dessa forma, é um caminho eficaz para direcionar as atividades dos professores e para inspirar crianças e adolescentes no protagonismo rumo à construção do conhecimento.

Entenda o que é a avaliação diagnóstica

Bastante alinhada às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece como um objetivo primordial o desenvolvimento dos alunos, garantindo, além da formação acadêmica, a potencialização da formação humana integral, a avaliação diagnóstica é um importante instrumento para obter dados relativos ao nível de conhecimento dos estudantes, levando em consideração também o repertório prévio adquirido. Com base nesse conjunto de informações é possível dimensionar a eficiência real do processo de ensino e aprendizagem

Entre outras inúmeras vantagens, a avaliação diagnóstica permite identificar as dificuldades específicas de cada estudante na assimilação dos diferentes conteúdos. Com esse mapeamento dá para ter um retrato fiel da realidade de cada turma e avaliar o nível de domínio dos alunos nas mais diferentes competências e habilidades, que podem ser acadêmicas ou pessoais.

A partir de todas essas informações é possível elaborar estratégias pedagógicas que favoreçam, por exemplo, o pleno aprendizado dos conteúdos e que ajudem a superar desafios e dificuldades. Além de embasar o trabalho do professor, a avaliação diagnóstica permitirá identificar as causas da limitação de aprendizagem, além de ser ferramenta indispensável para verificar as necessidades individuais de cada criança e adolescente

Apesar da sua aplicação ser extremamente recomendada no início de cada ano letivo, ela também pode ser adotada em diferentes fases para verificar se as atividades propostas estão alcançando as metas previamente estabelecidas. Vale lembrar que a avaliação diagnóstica é essencial para identificar tudo o que os estudantes sabem e esse levantamento favorece a produção do planejamento dos profissionais da educação.

Se a avaliação diagnóstica estiver no radar da escola, ela ajuda a acender o sinal de alerta para os resultados que estejam abaixo do esperado. Sendo assim, os professores conseguem repensar estratégias que permitam recuperar o desempenho dos estudantes até o término do ano letivo.

Principais modelos de avaliação diagnóstica

Questionários

Um dos mais tradicionais e conhecidos, é elaborado com perguntas que sugiram respostas eficientes para obter uma visão geral do processo de ensino e aprendizado, além de permitir a busca pelas melhores soluções.

Seminários

Além de recomendado para o desenvolvimento da comunicação e da interação, é um mecanismo eficiente para trazer à tona a compreensão sobre os assuntos trabalhados em sala de aula

Produção de texto

Além da análise dos aspectos linguísticos e do domínio dos conteúdos, permite avaliar a forma como o estudante assimilou os temas trabalhados nas disciplinas.

Leitura e interpretação

Práticas ricas para o desenvolvimento de inúmeras habilidades, funcionam bem para incrementar talentos diretamente relacionados com a alfabetização, além de auxiliar na compreensão e na transmissão de informações

Cálculos

Essenciais para o desenvolvimento de habilidades voltadas à lógica e para solucionar problemas numéricos.

Os benefícios da avaliação diagnóstica

Essa ferramenta garante um diagnóstico da turma e permite identificar quais são os estudantes que necessitam de uma orientação diferenciada. Dessa forma, o professor consegue elaborar um plano de ação voltado para essas demandas de aprendizado.

A avaliação diagnóstica é como um raio-x do aluno. Por intermédio dela é possível ajudá-lo em todo o seu processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento. Essa técnica jamais deve ser vista de forma negativa, ou seja, como um meio que acaba ressaltando dificuldades e baixo rendimento. É um caminho importante para superar esses obstáculos e valorizar as crianças e os adolescentes.

Importante: mesmo os estudantes que apresentam alto nível de rendimento e boa resposta aos conteúdos merecem uma atenção especial nas aulas. O bom resultado não diminui a necessidade de acompanhamento e aperfeiçoamento de habilidades e competências.

A avaliação diagnóstica também deve ser sinônimo de medida preventiva. Isso significa dizer que ela tem como um de seus diferenciais a possibilidade de antecipar dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, além de favorecer a adoção de intervenções rápidas e imediatas.

Afinal, por que a avaliação diagnóstica é necessária na retomada das aulas presenciais?

Sem dúvida alguma, após o isolamento social exigido pela pandemia, é primordial a utilização da avaliação diagnóstica para detectar o nível de aprendizado dos estudantes na fase do ensino remoto. Com esse checklist, os professores têm em mãos dados preciosos para identificar pontos que precisam de recuperação, além de ter um retrato fiel da eficiência e desenvolvimento de crianças e adolescentes nesse período.

Com esses resultados, dá para avaliar o sucesso ou não das atividades remotas, ou seja, é possível ponderar os aspectos negativos e positivos. Com esse mapeamento, os profissionais de educação podem elaborar estratégias pedagógicas para corrigir defasagens e dar continuidade ao processo acadêmico. Nesse momento, a avaliação diagnóstica será como um GPS para corrigir erros de percurso na jornada de cada aluno rumo ao conhecimento.

É importante ressaltar ainda que a avaliação diagnóstica na retomada das aulas presenciais é uma recomendação do Conselho Nacional de Educação. De acordo com a entidade, trata-se de um instrumento precioso para diagnosticar o ensino remoto e ter um feedback dos seus méritos e fracassos.

Para que alcance os resultados esperados, a avaliação diagnóstica não pode desconsiderar as individualidades dos alunos. Deve, portanto, servir como parâmetro para alunos e professores, proporcionando uma construção personalizada do conhecimento.

Desafios da aplicação da avaliação diagnóstica na fase pós-pandemia

Para o seu êxito, a avaliação diagnóstica deve ser aplicada considerando as especificidades do momento pandêmico. Por essa razão, além de avaliar, deve ser capaz de trazer ensinamentos que serão úteis no processo de retomada das atividades presenciais.

Uma das vantagens da avaliação diagnóstica neste momento de regresso é a possibilidade de assegurar que ocorra de forma organizada, segura e eficiente. Há ainda muitas incertezas em torno da COVID-19 e a sua característica preventiva faz bastante diferença no momento de estipular ações e prioridades.

A boa condução da avaliação diagnóstica é que garantirá um levantamento pertinente de informações para municiar o planejamento docente. Com uma radiografia completa da situação, o profissional da educação estará apto a aplicar as intervenções pedagógicas apropriadas para recuperar, com eficiência, os pontos vistos como críticos.

Por meio da avaliação diagnóstica, o professor também pode redefinir as suas abordagens e estratégias de ensino, levando em conta as necessidades de cada estudante. A partir dessa ementa, o educador favorece o progresso individual dos alunos e eleva o desenvolvimento das suas competências.

Essa ferramenta tem um objetivo ainda mais importante: fazer com que o estudante crie laços fortes com a escola, ou seja, gera estímulo e afasta qualquer chance de evasão ou desinteresse.

Gerar motivação entre os estudantes é um dos desafios da avaliação diagnóstica. O período de isolamento e ensino remoto não pode ser visto como uma etapa perdida, mas sim como uma oportunidade de construção diferenciada de saberes e novas experiências.

O passo a passo para a preparação da avaliação diagnóstica na retomada das aulas

É importante ressaltar que as práticas de ensino fundamentadas na aprendizagem ativa precisa seguir três princípios básicos:

• Considerar os conhecimentos prévios de cada estudante e as suas experiências acumuladas.
• Avaliar os conteúdos que serão trabalhados em sala de aula, mas levando em consideração também a origem e as propostas pedagógicas por trás de cada um desses temas.
• Ter um leque de estratégias de aprendizado à disposição, além de promover a organização de múltiplas hipóteses didáticas.

Para o sucesso da avaliação diagnóstica, ela deve ser pensada para a realidade em que será aplicada. Fora isso, é fundamental que os objetivos específicos a serem alcançados estejam descritos e definidos de forma clara. Também é essencial o conhecimento prévio das ferramentas que serão utilizadas, entre outras questões, como o formato das provas (impresso ou digital).

Dom Bosco conta com o suporte do SAE Digital

Professores e estudantes do Dom Bosco contam com as soluções desenvolvidas pelo SAE Digital para a aplicação de avaliações diagnósticas. O material também vem acompanhado de um guia com inúmeras dicas.

O material, que pode ser impresso ou on-line, é voltado para o Ensino Fundamental — Anos Iniciais (1º ao 5º ano); Ensino Fundamental — Anos Finais (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª série/Extensivo). As avaliações se destacam pelo conteúdo rico, que aborda as principais habilidades trabalhadas no período de ensino remoto.

As questões elaboradas pelo SAE Digital vêm acompanhadas de um texto-base, que facilita a compreensão e a assimilação do tema, além do enunciado e alternativas de respostas. Com esses resultados, é possível avaliar o desempenho da turma em cada um dos componentes curriculares avaliados.

Como funcionam as avaliações diagnósticas do SAE Digital

Aplicação impressa

• Cadernos de questões: dividem a avaliação em 2 partes. Essa medida permite a aplicação em dias diferentes;
• Gabaritos comentados: trazem as respostas corretas e incorretas com direito a comentários, esclarecendo detalhadamente cada alternativa
• Planilha modelo para a análise de resultados: acompanha orientações de como preenchê-la e também para, na sequência, interpretar os resultados obtidos.

Aplicação on-line

Segue os mesmos princípios da aplicação impressa, mas ocorre por meio da Plataforma de Avaliações On-line.

A escola conta com os seguintes recursos:

• Acesso à Plataforma de Avaliações On-line: é feito o cadastro de professores e alunos para o acesso à prova no formato digital.
• Agendamento das avaliações: o agendamento é automático e depende da organização da escola. As provas estarão disponíveis para resolução de segunda a sexta-feira, dentro da janela de aplicação, das 7h30 às 21h
• Dias de prova e tempo de resolução: o SAE Digital propõe a opção de aplicação organizada em 2 dias, com o tempo de duração definido de acordo com as necessidades da escola.
• Correção das avaliações: ao término da prova, o estudante terá acesso ao resultado obtido com a sua porcentagem de erros e acertos.
• Relatórios de desempenho por aluno, turma, escola e habilidade: o acesso a essas estatísticas será fundamental para a escola determinar as necessidades de aprendizagem dos alunos.

Com a avaliação diagnóstica a escola garante o sucesso do processo de ensino e aprendizagem, além de fortalecer os vínculos com os estudantes. Aposte nessa ideia!

Investir em soluções diferenciadas para reforçar a qualidade do ensino e aumentar o engajamento dos alunos e professores fazem parte da missão do Dom Bosco. Conheça os nossos diferenciais na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio!